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No passado dia 14 de novembro, na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), o Conselho de Administração da ULS Médio Tejo fez um ponto de situação dos trabalhos aos autarcas dos municípios pertencentes a esta ULS.

Com uma ordem de trabalhos bem definida, coube a Casimiro Ramos, presidente do Conselho de Administração, dar conta da atividade hospitalar: cuidados de saúde hospitalares e referência às listas de espera, à evolução dos cuidados de saúde primários, e a um descritivo por município sobre o número de utentes inscritos, utentes sem médicos de família, médicos de família por concelho, e médicos com contratos de prestação de serviços. Ainda foi abordada a descentralização de competências, e a situação das urgências.

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Os autarcas, tiveram oportunidade de ver esclarecidos os trabalhos que têm sido desenvolvidos na ULS Médio Tejo, bem como de manifestar a sua preocupação, perante a dificuldade da região em captar mais profissionais médicos para poder ter serviços eficientes, com uma capacidade de resposta capaz de fazer face às necessidades das nossas populações.

Quer os cuidados de saúde primários, quer os investimentos da saúde no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) carecem de respostas urgentes.

Reconhecendo todo o esforço que tem vindo a ser feito, e estando “efetivamente muito preocupados com as carências de recursos humanos médicos”, os autarcas não deixaram de “sublinhar, também, o muito trabalho a percorrer, mas que neste momento o que existe é claramente insuficiente.

Neste âmbito, os autarcas reunidos deliberam solicitar com carácter urgente uma audiência à Ministra da Saúde, para lhes apresentarem os problemas de recursos humanos médicos que existem no Médio Tejo.

Os autarcas manifestaram toda a disponibilidade para criar mecanismos que ajudem a ultrapassar o atual quadro e a encontrar respostas para os graves problemas da região.

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