Poucas horas depois ter sido anunciado que Israel e o grupo islamita Hamas tinham chegado a um acordo para o cessar fogo e libertação de 33 reféns israelitas heis que a faixa de Gaza foi alvo de mais um ataque que matou 32 pessoas.
Segundo a imprensa internacional, o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusa o grupo islamita Hamas de criar uma “crise de última hora”, com tentativas de “extorsão.
O governo adia, assim, o acordo de cessar fogo que deveria entrar em vigor no próximo domingo.
Numa nota citada pelas agências internacionais, o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas de renegar partes do acordo numa tentativa de “extorquir concessões de última hora”. A mesma nota não explicava as alegadas alterações que estariam a tentar ser feitas.
O acordo, anunciado há menos de 24 horas, deveria ser ratificado por Telavive esta quinta-feira.
“O gabinete israelita não se reunirá até que os mediadores notifiquem Israel de que o Hamas aceitou todos os elementos do acordo”, lê-se ainda na nota.
O acordo alcançado entre Israel e o Hamas prevê um cessar-fogo completo durante 42 dias a partir de domingo, após 15 meses de uma guerra devastadora, e a troca dos reféns israelitas por centenas de prisioneiros palestinianos.