Foto CM Tomar
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À décima edição, não podia ser mais positivo o balanço da Feira do Livro de Tomar, uma parceria do Município com a Livraria Nova. Com a maior afluência de sempre, o certame, que decorreu no Complexo Cultural da Levada, obteve também o melhor resultado comercial, e isso é relevante numa área cultural que tem sido acossada pelo efeito dos meios digitais.

Mas também a programação foi a mais consistente desta década. Com 23 apresentações de autores ao longo de 12 dias, foi possível aos leitores conversarem com romancistas de renome, poetas premiados, figuras conhecidas da música ou da televisão, gente que se superou, gente que quer mudar o mundo. Em sessões que criaram quase sempre uma empatia especial com o público.

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Assumindo-se cada vez mais como a grande montra dos autores tomarenses, mas ousando igualmente estabelecer pontes com a literatura da região do Médio Tejo, a feira abriu de forma simbólica com a presença daquela que é a mais reconhecida escritora contemporânea de origem nabantina, Inês Pedrosa, que fora também a primeira a estar presente na edição inaugural do certame, então na Praça da República.

Seguiram-se Ana Filomena Amaral, António Lúcio Vieira, Nuno Garcia Lopes, Maria João Fialho Gouveia, Vasco Marques, Maria José Núncio, Mário Augusto, Hélder Reis, Elsa Ribeiro Gonçalves, Isabel Zambujal, João Marreiros, Rute Batista e T. c. Aeelah, Isabel Santinho, Carlos Vale Ferraz, Evelina Gaspar, Fernando Mesquita, João Amendoeira, António Manuel Ribeiro, Maria F. Roldão da revista Nervo, documentário sobre Sophia de Mello Breyner (iniciativa conjunta com o Bibliotecando em Tomar), Graça Costa e Isabel Baltazar.

Uma referência muito especial, também, para as colaborações especiais, que desde o início têm sido imagem de marca da feira, não deixando indiferentes os autores que nos visitam, casos da Tuna Sabes Cantar, do Coro da Universidade Sénior de Tomar ou do Grupo de Danças tradicionais também da UST.

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