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A NERSANT realizou um inquérito às suas empresas associadas, entre os dias 1 e 14 de julho, para melhor interpretar como está a atividade económica das suas empresas associadas. Ao inquérito acederam 199 empresas, o que dá uma amostra muito representativa do nosso universo empresarial.

Só 64,20% das nossas empresas recorreram ao lay-off, o que é um dado muito interessante, nomeadamente porque houve capacidade de manter a estrutura produtiva em laboração. Deste universo de empresas, 16.46% ainda estão em lay-off, o que representa uma melhoria de aproximadamente 20%.

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Das empresas que recorreram ao lay-off 17,24% abrangeu menos de 25% dos trabalhadores, 17,13% abrangeu aproximadamente 26 a 50% dos trabalhadores, 10,24% a força de trabalho foi afetada entre 51 a 75% e 55,17% das empresas tiveram mais de 76% dos trabalhadores em lay-off.

Das empresas que estiveram em lay-off, só 34,38% pondera continuar a utilizar este instrumento no decorrer do mês de julho.

As empresas, quando instadas a comentar a política de recurso humanos em face da pandemia, 10,13% equacionam diminuir os postos de trabalho, 69,62% não prevê alterações e 20,25% equaciona aumentar os postos de trabalho. Assim, numa análise rápida, poderemos concluir que a vontade das empresas é crescer em volume de postos de trabalho, o que é muito positivo.

Quando abordada a questão da atividade da empresa, 9,09% está a trabalhar a menos de 50%, 23.38% está com uma atividade entre os 51 e os 75% e os restantes 58.44% esta a trabalhar acima dos 76%.

No que às encomendas diz respeito, 45% regista uma quebra inferior a 50%, sendo que 22,5% as quebras são superiores a 50% e 32,5% não registou qualquer quebra.

Sobre o regresso à normalidade da atividade económica, 11,43% entende que no prazo de 30 dias tudo estará normalizado. Já 18,57% entende que nunca antes dos 90 dias e 70% entende que a normalização será feita para além dos 90 dias.

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