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O investimento na Quinta da Cardiga, na margem do rio Tejo, já começa a dar os seus frutos com a obra já em andamento. Classificada como imóvel de interesse público desde 1952, a sua génese está ligada ao primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henrique, que a doou aos Templários em 1169.

Situada no concelho da Golegã, paredes meias com Vila Nova da Barquinha e Entroncamento, tem, além da casa nobre, vários edifícios com funções agrícolas e industriais.

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“Tendo em conta o desenvolvimento turístico que temos tido no concelho da Golegã, este tipo de oferta é diferenciador e é direcionável a um tipo de turista com determinadas exigências que também nos faz falta. Temos noção que atraímos, através da atividade equestre, diversos turistas, mas eles precisam de soluções mais diferenciadoras, como é o caso deste hotel”, disse o vice-presidente da Câmara da Golegã (distrito de Santarém), Diogo Rosa, em declarações à agência Lusa.

Depois de ter sido adquirida pelo grupo Vila Galé, a Quinta da Cardiga vai agora ser requalificada e transformada em hotel de quatro estrelas, com 116 quartos e equipamentos dedicados ao universo equestre.

O hotel terá ainda campos de futebol e de padel, uma sala de eventos com capacidade para 800 pessoas, salas de massagem, ginásios, piscina interior e exterior, além de um picadeiro coberto e descoberto, entre outros espaços dedicados à prática equestre.

“É um palácio e um edifício classificado e está na memória de todos aqueles que vivem na Golegã, mas também nos concelhos de Entroncamento e Vila Nova da Barquinha. Todos esperavam há muitos anos que esta requalificação fosse possível e agora parece que finalmente conseguimos um passo seguro e com um grupo que tem cartas dadas neste tipo de projeto”, salientou o vice-presidente da Câmara da Golegã.

As obras deverão começar em 2025, devendo o hotel ficar concluído no ano seguinte.

A unidade receberá o nome Vila Galé Collection Tejo – Country Resort Hotel Convention, Spa & Equestrian Sports e está orçada em mais de 20 milhões de euros.

C/ Lusa – Fotos: Fernando Freire

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