Foto Instagram do Entroncamento Atlético Clube
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Desde cedo que acredito que o futebol une as pessoas e hoje, é com a mesma certeza que estou em crer que o Entroncamento Atlético Clube não só voltou a dar vida à cidade do Entroncamento como ainda trouxe a lufada de ar fresco que há muito precisávamos.

Na claque começaram por ser poucos, embora com o tempo a família tenha aumentado. Aqui, quantidade é qualidade, porque estão todos para o mesmo. A jogar dentro ou fora de casa, há uma coisa que permanece imutável: a sede de mostrar de que garra são feitos, unidos em prol do mesmo.

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Nos cânticos, sente-se o orgulho. Na bancada, a união. Em poucas palavras, é assim que descrevo o clube que move e junta gerações aos Domingos à tarde. Dos mais velhos aos mais novos, Domingo é sinónimo de bola. Ali, há espaço para todos. Há muito tempo que não se vivia, nem se via algo assim.

A força com que abanam a bandeira, é a mesma com que gritam a puxar pela equipa que dá tudo dentro das quatro linhas do campo. E se um por um lado os jogadores dão cara ao clube, por outro lado a claque é a voz. No fundo, uns precisam dos outros. Afinal, é este o conceito de família. São e tratam-se como tal. Num ano criaram-se laços com nós tão fortes que pouca coisa será capaz de os desfazer.

No dia 20 de maio, escreveu-se mais uma página do livro. Fez-se história. O EAC, com um ano de existência, passa a jogar na primeira divisão na próxima época. Antes dos jogos, até se lhes pode ter desejado sorte, mas os resultados que hoje apresentam não são de sorte, são reflexo e fruto do trabalho.

No fim de contas, pouco importa quem marcou golos, porque aqui o lema é um por todos e todos por um. Somos feitos de história e estamos a fazer história. São cada vez mais os que se juntam para fazer parte dela, mas o livro ainda agora vai a meio. Enquanto houver espírito de união, a caneta vai tendo tinta e a história vai sendo escrita. Vivem-se tempos bonitos no concelho a que muitos chamam casa.

Lúcia Veríssimo

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