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Quem é a Rita? A resposta é dada pelo próprio Gonçalo Serras na pele de Fritz Kahn. “A Rita é a minha música nova, mas também uma miúda que eu conheci num bar, e a quem perdi o rasto. Talvez esta música, e as redes sociais, sirvam para a reencontrar. Quem sabe. Tudo o que sou está nesta música. Romântico, num mundo que é cada vez menos romântico e mais pragmático e funcional. Será que há futuro para os românticos? Provavelmente não. Que se lixe. Alguém tem que recordar de vez em quando que o amor já foi analógico antes de ser digital. Já teve cheiro, textura e sabor e eram precisamente os sentidos carentes de hoje em dia – o olfacto e o toque, e o sabor – que definiam muitas vezes os contornos da imaginação. Eu toquei e cheirei a Rita. E não a cheguei a provar, apenas saboreei uma cerveja tépida e indolente, mas suponho que se lhe provasse os lábios, seria como querer beber o mar e chorá-lo inteiro de seguida. Esta é a história da Rita. Esta é a minha história”.

 

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É desta forma que Gonçalo Serras apresenta o seu novo trabalho “Rita”, ao mesmo tempo que agradece “ao Valter Guia pela amizade com que acompanhou este projeto, ao Carlos Cunha e ao Pedro Dionísio por estarem sempre presentes, ao Tiago Machado pela imensidão do seu talento. Obrigado à minha mãe por ser o farol em terra firme no mar do meu descontentamento. Obrigado a todos os que não nomeei, mas que nutrem por mim afeição e simpatia. Isto é o melhor de mim”.

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