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A decisão europeia de equiparar o comunismo ao nazismo deveria provocar em todos nós uma profunda reflexão. Quanto mais não fosse por uma questão de respeito pelos Direitos do Homem. Só os falsos humanistas poderão desprezar as lições da história decorrentes dos horrores dos sistemas ateus.

A ideologia comunista não se dirige ao homem enquanto fim, enquanto indivíduo que busca a perfeição, a santificação. No comunismo o indivíduo deve ser anulado. Quem não percebe isto não sabe o que é ser comunista. E quem não encontrou ainda Deus, está perdido. E leva os outros à perdição eterna. Nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus para um dia sermos como Ele. São Paulo pregou pelo Espírito Paráclito que, no fim dos tempos, Deus será tudo em todos. Fomos criados para atingir a perfeição. É aí que reside a nossa dignidade. Cada homem é um ser único e irrepetível. É um projeto individual do divino. Quando os comunistas  valorizam algo ou alguém é pura instrumentalização e para os fins do partido. e da ideologia. Esse mal tem um nome na Revelação. Anda por aí escondido e disfarçado. A carne é fraca e o comunismo explora essas fragilidades para atingir os seus fins. Não importa os meios. E com isto estamos já numa fase superior de consciencialização de verdades de ontem que aprendíamos e que começaram há muito a fazer sentido.

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No início procuram a simpatia dos vivos e adocicam o seu corpo e alma. Sob a capa da democracia fazem-se auditores das suas opiniões até  ao seu “batismo “. E uma vez irmanados anula-se o homem e o indivíduo, e sobrepuja o aparelho, essa entidade oculta.

O comunismo tende para a ditadura e para a supressão das liberdades, não admitindo pontos de vista contrários,  o que é contrário à democracia e à natureza humana. Nega a participação daqueles que se lhe opõem ostracizando sempre a parte da sociedade que se lhe opõe. Não nos esqueçamos que o comunismo  pretende ser uma forma optimizada de suposto conhecimento dito científico. É um sistema rígido por natureza. Que  admite  nas suas origens a utilização de métodos violentos para compelir à unidade. Ao cercear a participação democrática,  o comunismo mata a criatividade, a diversidade e por assim dizer, não permite a dinâmica. Vive em circuito fechado. E  sujeita-se à implosão. É contrário às leis naturais. O homem é egoísta por natureza. Como poderia o homem colocar a sua consciência social acima do egoísmo, sem Deus?   O desenvolvimento não é compatível com a ideia de uma igualdade absoluta.

Para ultrapassar de vez o comunismo poderíamos começar por desmontar a ideia de que se trata de algo científico. Mark terá escrito um corpo de conhecimentos sobre a história e os que se aproveitaram do seu legado foram mais longe…

A visão pueril marxista de um futuro em que todos seriam iguais, perfeitos, em que o Estado desapareceria,  em que a violência seria suprimida,  sendo incompatível com a natureza egoísta do homem, é reveladora da fragilidade de toda a teoria em si mesma.  Nem tudo é inédito em Mark e no comunismo. Há pontos em comum entre o platonismo e o marxismo.

José Luz (Constância)

Post-scriptum – muito interessante é o debate no activismo da física quântica sobre as questões da consciência e suas implicações por exemplo, na desmistificação do materialismo científico.

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