A votação decorreu esta sexta-feira, mas no debate de quinta-feira a maioria esmerou-se na apresentação de argumentos defendendo a redução e abolição das portagens e dando razão às reivindicações das populações e tecido empresarial. Mas, fazendo até acusações a quem sempre esteve contra as portagens e omitindo culpas próprias na sua instalação, logo a seguir dizem que vão votar contra os diplomas.
As Comissões de Utentes de Serviços Públicos da Região do Médio Tejo, não desistem de atingir os objetivos defendidos pelas populações e, já no próximo dia 3março, vai deslocar-se-ão ao Ministério das Infraestruturas para entregar o Abaixo-assinado que recolheu mais de 13 mil assinaturas, tendo solicitado uma reunião com os responsáveis governamentais.
As Comissões de Utentes, continuando a defender a abolição de portagens, não vão esquecer a promessa que até junho 2023 o Governo “tem de apresentar uma reforma de redução tarifária”. E fazemos uma pergunta: Por que razão quando se tratou de aumentos (que basicamente só vão aumentar os lucros das concessionárias) eles entraram logo em vigor no princípio do ano?
“Nós queremos reduzir o valor das portagens e por isso votámos favoravelmente no Orçamento do Estado aquele que é hoje o artigo 264.º que diz ao Governo que até junho de 2023 tem que apresentar uma reforma de redução tarifária, em particular, tendo em atenção as questões de coesão territorial”, disse o Presidente do Grupo Parlamentar do PS (in jornal de negócios).