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“Do chão sabemos que se levantam as searas e as árvores, levantam-se os animais que correm os campos ou voam por cima deles, levantam-se os homens e as suas esperanças. Também do chão pode levantar-se um livro, como uma espiga de trigo ou uma flor brava.” – José Saramago em “Levantado do Chão”

No dia 31 de maio, a Fundação José Saramago celebra o Dia da Espiga (29 de maio) com a tradicional ida ao campo para colher espigas, folhagens de oliveira, malmequeres e papoilas. O ramo da espiga, símbolo de abundância e prosperidade, deve ser guardado em casa até ao próximo ano, quando será renovado.

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Esta tradição, fortemente enraizada no mundo rural, remonta a rituais pagãos de celebração da fertilidade da terra e da chegada do bom tempo. Mais tarde, foi integrada no calendário cristão, sendo celebrada na quinta-feira da Ascensão, 40 dias após a Páscoa. O ramo reúne elementos simbólicos que representam o pão, a paz, a saúde, o amor e a fortuna.

O encontro é às 15h00, no Largo das Divisões, Azinhaga.

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