A organização do Festival Vapor fez o balanço da edição de 2024
“De 27 a 29 de setembro o Festival Vapor voltou ao Museu Nacional Ferroviário, numa parceria com o Município do Entroncamento para Fantasiar o Futuro. Nos três dias do festival, entre máquinas antigas, locomotivas e linhas férreas, o programa ofereceu música, dança, teatro e atividades para todas as idades.
A quarta edição do Festival Vapor viu reforçada a aproximação à comunidade, através da apresentação de espetáculos e performances que envolveram o CERE – Centro de Ensino e Recuperação do Entroncamento, que deu as boas-vindas ao público do festival; a escola Es-Passo de Dança, que apresentou uma criação ligada ao mote desta edição e ao imaginário Steampunk; e a estrutura artística ondamarela, que apresentou Nuvem de Futuro, uma performance comunitária que juntou cerca de trinta pessoas da cidade do Entroncamento.
Na música, o primeiro dia de festival ficou a cargo de Conferência Inferno e Linda Martini, que marcaram uma noite eletrizante repleta de ritmos. No dia seguinte, dois universos que, à primeira vista parecem distintos, culminaram na encruzilhada perfeita com Moonshiners e Scúru Fitchádu. A fechar a quarta edição, os ritmos renovados da tradição de Ana Lua Caiano juntaram gerações entre os comboios que rodeiam o Palco Telheiro. Nessa mesma noite, a artista venceu o Globo de Ouro de Melhor Canção, com “Deixem o Morto Morrer”.
Das oficinas de escrita, aos duelos de chá, passando pelas atividades para famílias (com o teatro do Bestiário Tradicional Português), até ao cinema (com curtas metragens do Festival Planos), sempre num cenário ferroviário rodeado pelo espírito Steampunk, presente no espetáculo Le Cabaret Rock – Best of Custom Circus.
O Festival Vapor foi lugar de encontro entre a comunidade e o público de distintas origens, geográficas e culturais com um leque alargado de expressões artísticas. Por estes dias, num ambiente acessível e inclusivo, capaz de acolher todas as pessoas, Fantasiámos o Futuro.”