Foto Lúcia Veríssimo

Este sábado, dia 24 de outubro, o Cineteatro São João recebeu a sessão de lançamento do livro de poesias de Mário Rodrigues, intitulado “Telepatias de Amor” e editado pela Chiado Books.

O autor explica que o evento, pelo qual dá a cara, está integrado na programação do Dia Municipal para a Igualdade, que se celebra a 24 de outubro.

PUB

Durante a cerimónia, Mário Rodrigues relembra como foi incentivado e acarinhado, nas redes sociais, em alturas de maior desanimo, porque “escrever não é fácil. É preciso inspiração. É preciso tempo”. Recorda ainda, neste registo, da compreensão que recebeu por parte da mulher ao longo deste percurso. “Quantas vezes ela me chamava, quando eu estava inspirado, e eu lhe respondia que agora não podia? E ela às tantas também começou a compreender que isto não é assim tão fácil”, adita.

Na mesa estava também Carlos Anjos, autor do prefácio da obra e amigo do escritor, que não escondeu, no seu discurso, a admiração e o carinho que sente não só pelo autor, mas também pela cidade do Entroncamento. “É uma honra estar aqui. É o regresso a uma terra onde fui feliz, onde cresci, estudei, casei e depois saí. Isto é um regressar a casa. É regressar a casa para apresentar um livro de alguém que me diz muito”.

No âmbito do Dia Municipal para a Igualdade, o amigo do escritor relata ainda que “as mulheres têm de ter os mesmos direitos que o homem e o Mário é objetivamente, ao longo de toda a obra, um feminista. O Mário fez-me uma dedicatória, mas este livro não devia de ser dedicado a mim. Devia de ser dedicado à Mulher”.

O evento contou ainda com a presença do presidente da Câmara Municipal do Entroncamento, Jorge Faria, que cumprimentou vivamente Mário Rodrigues “pelo livro que nos apresenta” e cumprimentou Carlos Anjos por ser “alguém que gosta do Entroncamento e que está sempre disponível para nos apoiar e para contribuir para que a nossa cidade seja cada vez melhor”. Jorge Faria testemunhou ainda que “Mário Rodrigues é um homem de princípios, valores e de causas. É um espírito irrequieto e isso é fácil de ver pela sua postura e pela sua intervenção social.” Quanto ao livro, descreve-o como uma obra de “muito sentimento e muito romantismo”.

Contou-se também com a participação do músico Ricardo Monteiro e com a leitura de excertos da obra do autor.

Lúcia Veríssimo

 

PUB