A recente eleição da mesa da Assembleia Municipal do Entroncamento, realizada na cerimónia de instalação dos órgãos autárquicos no passado dia 24 de outubro, continua a gerar reações políticas intensas. A coligação “Viva o Entroncamento” (PPD/PSD.CDS-PP) emitiu um esclarecimento público na sequência de críticas nas redes sociais, defendendo a legitimidade da votação que conduziu Sérgio Belejo à presidência da Assembleia Municipal.
Em resposta, o deputado municipal do Chega, Pedro Correia, divulgou um texto onde acusa o PSD e o PS de se terem coligado “contra a vontade do povo”, alegando que a presidência da Assembleia foi entregue a uma força política que não venceu as eleições. O Chega recorda que foi o partido mais votado para a Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, e que respeita o resultado da Junta de São João Baptista, vencida pela AD.
Pedro Correia critica duramente o que considera ser um “conluio partidário” entre PSD e PS, afirmando que “a coligação PSD/PS não é um fenómeno, é apenas a soma pífia daquilo que sobrou de um regime completamente ultrapassado”. O deputado acusa os partidos de “não saberem sair” após derrotas eleitorais e de “desrespeitarem o voto popular”, sublinhando que a lista do Chega à presidência da Assembleia seria, segundo o partido, a única que refletia a vontade expressa nas urnas.
O comunicado termina com uma exaltação ao novo presidente da Câmara Municipal, Nelson Cunha (Chega), que é descrito como “o grande fenómeno” e como alguém que “vai levar o Entroncamento para um novo tempo de segurança e prosperidade”.
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Texto e Foto: Ricardo Alves
