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Exmo. Sr. Diretor,

Ao abrigo da Lei de Imprensa, Lei n.º 2/99, de 13 de Janeiro, artigos 24.º, 25.º e 26.º, vem Fernando Santos Freire, exercer o direito de resposta em relação a artigo “Comunicado de Imprensa de José Janeiro”, publicado na edição do EOL – EntroncamentoOnline.

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O Código Deontológico do Jornalista determina, logo no seu art.º 1.º: “ … Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso.”

Assim, como não foi ouvido sobre os factos ali historiados importa exercer o contraditório.

Quer fazer crer o signatário que foi discriminado. Não é verdade. O que não toleramos, nem toleraremos são tratamentos que ofendem o bom nome dos funcionários deste Município, daí o presente Direito de resposta.

Já se realizaram centenas de apresentações de livros no Centro Cultural e não há registo de quaisquer incumprimentos dos regulamentos e das regras de conduta para aquele espaço municipal nem participação de atos que violem os deveres gerais dos trabalhadores que ali exercem o seu múnus.

Ademais, a mesma pessoa já procedeu ali a atos similares e não há apontamento de qualquer queixa da sua parte.

O que aconteceu é que ao arrepio das regras vigentes, da correção, e do bom senso, o comunicante  entrou  de rompante pelas 11h45min, em espaço público, posto de turismo, onde decorria atendimento público com a visita ao posto de turismo e com ar arrogante e altivo proferiu as seguintes palavras “já me estou a passar … estou farto disto … isto é uma merda”. Questionou, repetidamente, a Técnica Superior que ali presta serviço porque o seu livro não estava na banca da feira junto com outros livros já lançados no mercado. Ora, o lançamento seria pelas 17 horas, era essa a hora, e não outra, em que o promotor lançava o livro e os colocava na banca à disposição do público, nesse dia e no dia seguinte, como tem acontecido, com os demais escritores e como é costume. E disso foi informado. O livro esteve à venda do publico após o seu lançamento e no dia seguinte.

Quanto às demais divagações não merecem quaisquer considerandos e muito menos “o medo de ex-colegas da escola primária que tiveram em se aproximar do evento” porque felizmente, nos 50 anos das comemorações de abril, vivemos num estado de direito e de regime democrático.

Com os melhores cumprimentos,

Fernando Santos Freire

Municipio de VN da Barquinha

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