A Comissão de utentes dos Serviços Públicos da Região do Médio tejo recolheu mais de 13 mil assinaturas “Pela abolição das portagens na A23 e na A13!”.
Em período de discussão do Orçamento de Estado para 2023, as estruturas de utentes da Região do Médio Tejo, depois de outras diligências em situações idênticas, lançaram um abaixo-assinado “Pela abolição das portagens na A23 e na A13!”. Foram recolhidas mais de 13 mil assinaturas, uma das maiores ações reivindicativas dos últimos anos a nível nacional. No passado dia 17 foi feita a apresentação pública das assinaturas recolhidas, que serão entregues no próximo dia 3 de março, no Ministério das Infraestruturas.
“A existência de portagens no Médio Tejo (A23 e A13) são um problema para a mobilidade de pessoas e bens. São um entrave ao desenvolvimento social e económico. Não contribuem para a coesão territorial. Potenciam os problemas ambientais nas zonas urbanas, afetam a segurança rodoviária e estragam as vias por onde o trânsito é reencaminhado. De notar, ainda, que estas vias são fundamentais no acesso a cuidados de saúde nos três hospitais da Região do Médio Tejo, que constituem o CHMT. Os protestos das populações forçaram a redução do preço. A atual Ministra da Coesão Territorial diz “só ficaremos satisfeitos quando abolirmos as portagens no interior” (eco 5.5.22), e nós não descansaremos enquanto não se concretizar a abolição das portagens na A23 e na A13.Temos conhecimento que no próximo dia 23 fevereiro se vão debater os Projeto de Lei n.º 554/XV/1.ª (PCP) “Elimina as portagens na A13” e o Projeto de Lei n.º 556/XV/1.ª (PCP) “Elimina as portagens na A23” e que no dia seguinte terá lugar a votação”, diz a comissão que apela a que “os deputados da AR levem em consideração o apelo da população do Médio Tejo e de autarcas (p.e. AM de Tomar e Abrantes) que se manifestaram unanimemente pela abolição, sabendo-se que não existem quaisquer tomadas de posição de autarcas e/ou outras organizações a favor da existência de portagens”.