No último momento desta primeira fase de vacinação contra a covid-19, o presidente do Conselho de Administração do CHMT, Carlos Andrade Costa reconheceu “o esforço de todos os profissionais envolvidos nesta complexa logística”, agradecendo esse mesmo esforço e dedicação.
“Agradecer a todas as pessoas que estiveram aqui, todos os dias, a cuidar dos seus doentes, a dar o seu melhor. Há áreas que nós não vemos, mas que são absolutamente essenciais, como por exemplo a Farmácia. Acima de tudo, um enorme sentido de gratidão que todos temos de ter”.
Para o ano de 2021 Carlos Andrade Costa afirma existirem “fortíssimas razões de esperança, temos fortíssimas razões para percebermos que estamos no bom caminho, mas temos de ser prudentes e pacientes. O ano de 21 é um ano de transição, de esperança, de concretização da esperança, mas é também um ano de todo o cuidado, todo o respeito pelo outro, no sentido de o não pôr em risco”.

A primeira vacina de combate à Covid-19 foi administrada no dia 29 de dezembro, às 9h30, no Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Esta operação complexa, no âmbito do Plano de Vacinação de combate à Covid-19, teve uma fortíssima adesão dos profissionais de saúde do CHMT que perceberam a importância deste ato e de imediato acederam, voluntariamente, a este programa de vacinação.
A par desta operação, o Serviço de Patologia mobilizou-se para uma monitorização dos profissionais vacinados de forma a avaliarem a capacidade de imunização da vacina contra o Covid-19.
“Avaliamos o momento zero, antes da tomada da vacina, através de uma colheita de sangue. Aquando da segunda dose fazemos nova colheita para termos a noção do impacto da primeira dose na pessoa vacinada”, descreveu Carlos Cortes, diretor do Serviço de Patologia Clínica do CHMT.
“A determinação das Imunoglobulinas G, através da colheita de sangue, permite-nos perceber os níveis de anticorpos. Esta avaliação será contínua, através de colheitas que se repetirão, o que nos permitirá fazer um acompanhamento dos profissionais de saúde que foram vacinados e saber até quando ficam imunes”, explica Carlos Cortes.