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Não sei se é do Vosso conhecimento o acidente que ocorreu no passado dia 28 de Janeiro de 2022 num cruzamento do Entroncamento.

Escrevo este e-mail com uma indignação sobre o caso. Quantas crianças mais precisam morrer para que as entidades percebam que a cidade não é segura? Isto não foi um caso isolado. Infelizmente não foi o primeiro acidente, não foi a primeira morte.

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É um facto que se observarmos as estatísticas da criminalidade e segurança na cidade do Entroncamento e arredores, não iremos encontrar dados preocupantes. Contudo, será mesmo porque a cidade é segura? Ou será porque existe tanto medo entre a população que não conseguem reportar os casos existentes?

Na minha opinião como cidadão português e habitante do Entroncamento, uma criança morta já é uma criança a mais.

Pergunto a Vossas Excelências, se vos imaginais a conduzir com os seus filhos numa estrada comum e habitual do vosso dia-a-dia, e, no entanto, um dia foi diferente. Num dia encontraram pessoas diferentes no caminho. Nesse dia, saíram 3 pessoas de casa e regressaram 2. A vossa filha de 4 anos tinha morrido nesse dia, diferente.
A morte de uma criança não são já dados a mais para que se comece a fazer alguma coisa? Serão precisas mais crianças morrer para acordar os responsáveis das entidades devidas?

Com os melhores cumprimentos,

António Carvalho

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