No próximo dia 9 de novembro, pelas 21h30 o Centro Cultural do Entroncamento recebe o novo espetáculo de Stand Up Comedy de António Raminhos “O sentido das coisas…e isso”.
O espetáculo é para M/16 anos e os bilhetes vão estar à venda a 10 €, a partir do dia 16 de outubro no Posto de Turismo, nas Piscinas Municipais, no Serviço de Águas da Câmara Municipal e na Bilheteira do Centro Cultural no dia do espetáculo, uma hora antes, caso não esgotem anteriormente.
O EOL falou com António Raminhos, sobre o novo espetáculo e a sua vinda ao Entroncamento no dia 9 de novembro e anunciamos que brevemente vamos lançar um passatempo em que oferecemos dois convites duplos para o espetáculo. Esteja atento!
EOL – “O sentido das coisas … e isso”, como define este novo espetáculo?
António Raminhos – O espetáculo e o conteúdo vem no seguimento daquilo que tenho feito nos outros. Que começou no As Marias, intensificou-se neste último O Melhor do Pior e agora continua neste. É um espetáculo que é mais do que stand-up é uma partilha de histórias reais e de uma data de coisas que passa pela cabeça e, sobretudo, como podemos tentar encontrar um sentido em tudo aquilo que fazemos e passamos. Porque é possível e também é possível dar-lhe um sentido “cocó”, para não dizer outra coisa ou então ver como podemos aprender com isso.
EOL – Sabemos que no dia 9 de novembro no Entroncamento, vai contar como foi o ataque que sofreu nas águas do Algarve de um carapau. Pode desvendar um bocadinho desse “ataque”?
HAHAHA, esse ataque é o ponto de partida do espetáculo. Quando o pensei, disse para mim, se conseguir encontrar um sentido para história completamente idiota conseguimos encontrar um sentido em tudo! E aconteceu no Algarve em 1999, no verão, há provas fotográficas e tudo desse ataque. Não posso desvendar, mas digo que conto a história toda como aconteceu!
AR – O que aconteceu ao carapau?
Ainda hoje estou para perceber o que lhe aconteceu!
EOL – Vem ao Entroncamento, mais uma vez, onde tem um vasto número de fans. Sendo a terra dos fenómenos, qual “o sentido de coisas como”, um “pinto com três patas”, “de um melro branco”, ou de um cato de altura de dois andares”?
AR – HAHAHA, o sentido pode ser diferente para cada um de nós. Alguém como eu podia ter um pinto com três patas e não me dizer nada a não ser, ser esquisito, mas se calhar alguém que se vê como uma pessoa marginalizada ou diferente pode ver naquele pinto que tem três patas, mas curte a vida como um exemplo de que a diferença está nos olhos de quem a vê.
EOL- O que podemos esperar do espetáculo de dia 9 no Entroncamento? Ou por outras palavras o que vão perder as pessoas que lá não forem?
AR – O que eu ouço sempre e estou a ser muito sincero é que as pessoas saem dos espetáculos revigorados e a pensar em muita coisa. Isso para mim é o mais importante. Mais engraçado ainda, gente que me enviou mensagens a dizer… “eu não curtia as tuas coisas da televisão e fui contrariado e agora tenho de te pedir desculpa porque não tem nada a ver e gostei muito!” O que digo é que as pessoas não têm de pedir desculpa, tem de dar oportunidade umas às outras, porque grande parte da nossa vida é baseada em juízos de valor e sem experiência.