A Guarda Nacional Republicana (GNR), no período de 12 a 19 de julho,  realizou a operação “Viajar Sem Pressa” na sua área de responsabilidade, incidindo na fiscalização rodoviária intensiva de controlo da velocidade, com o objetivo de promover uma cultura que resulte em comportamentos mais seguros por parte dos condutores e na diminuição da sinistralidade rodoviária grave.

Durante toda a operação, a GNR fiscalizou mais de 33 mil condutores e detetou 13 672 contraordenações rodoviárias, das quais se destacam:

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  • 5 601 por excesso de velocidade;
  • 672 por falta de inspeção periódica obrigatória;
  • 527 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização;
  • 526 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei;
  • 418 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças;
  • 381 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;
  • 298 por falta de seguro de responsabilidade civil;
  • 290 relacionadas com tacógrafos.

A GNR relembra que o excesso de velocidade em Portugal continua a constituir uma das principais causas da sinistralidade rodoviária grave, seja pela diminuição do tempo de reação do condutor para fazer face a um imprevisto, ou pelo agravamento das suas consequências em resultado da maior violência do embate. Importa salientar que quando a velocidade duplica, a distância de travagem quadruplica e, em caso de acidente, a probabilidade de resultarem vítimas mortais ou feridos graves aumenta 8 a 16 vezes.

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