Os membros eleitos aos órgão políticos de Vila Nova da Barquinha (VNB) tomaram posse este sábado, dia 1 de novembro. Perante um Centro Cultural completamente cheio, a cerimónia começou por empossar os eleitos que prestaram juramento.

Os resultados das eleições autárquicas de 12 de outubro resultaram na vitória do Partido Socialistas (PS) com 43,55% dos votos – 2 eleitos – seguido do Chega com 31,78% – 2 eleitos – do PSD com 16,16% – eleitos – e da CDU com 4,90%.

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António Ribeiro, presidente da assembleia municipal, passou, depois ao empossar do executivo da Câmara Municipal que será composto pelos vereadores Henrique Marques Fortunato e Marina Lopes Honório (PS), Tatiana Filipa Horta (Chega) e Paula Gomes da Silva (PSD), bem como o novo presidente da autarquia, Manuel Mourato (PS).

Na tomada de posse dos deputados dois deputados do Chega renunciaram e um não tomou posse.

Manuel Mourato agradeceu a confiança

Os resultados eleitorais do dia 12 de Outubro validaram a minha eleição como Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha” e que foi “o reconhecimento pelo trabalho realizado nos últimos anos pelo PS, pelo anterior executivo. Permitam-me, pois agradecer profundamente ao Senhor Presidente da Câmara Fernando Freire: muito obrigado”.

A todos os membros da Assembleia Municipal e das assembleias de freguesia, Manuel Mourato endereçou o “sincero bem-aja pela entrega e dedicação ao serviço público prestado”. O novo presidente passou a “saudar todos aqueles que tomam posse (…) que certamente, como eu, terão muita honra e orgulho em servir os barquinhenses”.

Os próximos 4 anos serão de muito trabalho. Vamos continuar a dignificar VNB, num ambiente de diálogo, de transparência, compromisso e de prossecução do bem comum. Como foi afirmado no nosso programa eleitoral, reafirmo aqui hoje perante vós o compromisso de o cumprir”.

O autarca diz estar presidente de todos, “daqueles que em mim votaram ou não, estarei sempre disponível para ouvir as pessoas, mas também pronto a combater a mentira sempre e onde ela surja”.

Governar e estar na oposição são dois lados da mesma da mesma moeda, por isso, o respeito mútuo é fundamental. A ação governativa será sempre melhor, quanto mais responsável e verdadeira e construtiva for a atuação da oposição”, afirmou.

Sobre as prioridades do mandato de quatro anos, falou que vão “da educação à saúde, das respostas sociais à cultura, da requalificação urbana ao investimento económico no território, do desporto à modernização administrativa”. “Tudo faremos com empenho e compromisso para que a Barquinha continue no bom caminho. Queremos levar a cabo um trabalho de continuidade, mas com inovação e modernização. Queremos continuar a ser um exemplo do cumprimento dos prazos de licenciamento de obras, por exemplo, investir na modernização urbana, reforçar os equipamentos sociais. Daremos também prioridade ao ambiente e às alterações climáticas e aos fenómenos associados. Teremos uma atenção redobrada para com a segurança e a proteção civil.

Sem esquecer as importantes infraestruturas presentes no nosso Concelho neste âmbito.

Desde logo onde iremos incluir uma nova base de apoio logístico junto da da do sub-comando da proteção civil”.

Para terminar, quero expressar o meu humilde agradecimento a todos os presentes nessa cerimónia (…) estão todos no meu coração e obrigado por terem vindo”, finalizou.

Primeira reunião da assembleia e eleição da nova mesa

As cerimónias passaram, depois, para os Paços do Concelho onde decorreu a primeira reunião de Câmara e a ordem dos trabalhos começou pela eleição da nova Mesa da Assembleia Municipal.

Os resultados das eleições deram a vitória ao PS com 42,36% dos votos – 7 eleitos – seguido do Chega com 31,32% – 5 eleitos – do PSD com 17,05% – 2 eleitos – e da CDU com 5,70% – 1 eleito.

Duas listas foram apresentadas: uma apresentada por António Ribeiro que se candidatou a presidente, com José salvado (PSD) como 1.º secretário e Maria Salvado (PS) como 2.ª Secretária e uma segunda lista do Chega com Alfredo Coelho (presidente) Joana Barata (1.ª secretária) e David Cláudio (2.º secretário) que não tomou posse no Centro Cultural (segundo apurámos por estar doente). Esta situação causou um problema. Até à tomada de posse a pessoa não pode votar ou ser eleita.

Assim, apenas uma lista foi apresentada, no caso a encabeçada por António Ribeiro (PS). A votação ditou 12 a favor, um nulo e 4 em branco.

Texto e fotos: Ricardo Alves

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