Em edital publicado num jornal nacional no dia 4 de agosto, a Ordem dos Advogados expulsou Bruno Filipe Lopes, que tem escritório na cidade do Entroncamento, considerando provar-se a sua “inidoneidade para o exercício da profissão”. O edital, emitido pelo Conselho de Deontologia de Évora, determina ainda “o cancelamento da sua inscrição como advogado, com produção de efeitos a partir de 12 de julho de 2024”.
Esta decisão deriva da condenação do advogado de 45 anos, em novembro de 2020, por 16 crimes de falsificação de documentos e um de abuso de confiança (cinco anos de prisão com pena suspensa) e, um mês depois, foi condenado a dois anos de prisão pelo crime de pornografia infantil, (também com pena suspensa) por ter na sua posse, no seu computador, milhares de vídeos e imagens de crianças dos 6 aos 16 anos realizando atos sexuais.
Em 2021 voltou a poder exercer funções de jurista após pagar multa de 750 euros mas, posteriormente, seria condenado a cinco anos e 10 meses de prisão efetiva pelos dois processos por crimes de pornografia de menores, abuso de confiança e falsificação de documentos.
Ricardo Alves