A vindima de 2019 na Quinta da Alorna revela um balanço muito positivo, destacando-se o aumento de 15% na colheita total de uva, em relação ao ano passado (devido ao escaldão verificado, existiu uma quebra de produção em 2018), e a elevada qualidade dos vinhos, sobretudo dos vinhos tintos.
Os meses que antecederam o início da vindima na Quinta da Alorna apresentaram características excelentes para o bom desenvolvimento da maturação das uvas, com temperaturas não muito altas durante o dia, a não ultrapassar os 30-35ºC, e noites frias.
Assim se mantiveram as condições climáticas até final de Agosto, altura em que já estava finalizada a vindima praticamente de todas as castas brancas (com exceção do Moscatel) e já se tinha iniciado a vindima das uvas tintas, não se notando o efeito negativo do calor extremo que se fez sentir a partir daí e que se prolongou durante alguns dias de Setembro. A evolução da maturação foi, por isso, excelente, especialmente nas castas tintas.
De acordo com Martta Reis Simões, enóloga que assina os vinhos Quinta da Alorna, “As uvas evoluíram para uma maturação excelente. Os vinhos brancos estão ótimos, mas este ano há que realçar a qualidade acrescida dos vinhos tintos. As cores estão lindas, com muito boa intensidade corante, a acidez que as uvas continham ao chegar à adega era brilhante e os taninos são maduros, o que originou vinhos muito frescos e com um equilíbrio singular”.
A Quinta da Alorna produz atualmente pouco mais de dois milhões de garrafas por ano, sendo que 49% do volume de vendas de 2018 se destinou a 28 mercados externos, entre os quais, China, o Brasil, a Polónia, a Rússia, os EUA e o Reino Unido.
Com uma combinação entre a ação e a sabedoria humana e a mais moderna tecnologia, a vindima e os processos de vinificação refletem a grande aposta da Quinta da Alorna na inovação e modernização, com a constante aplicação de novas técnicas e diversificação do portefólio de propostas.
Os 220 hectares da Quinta da Alorna distribuem-se por um terroir muito especial, composto, maioritariamente, por calhau rolado, perfeito para a produção de uvas de nove castas Tintas – Touriga Nacional, Tinta Roriz, Cabernet Sauvignon, Syrah, Castelão, Trincadeira, Tinta Miúda, Alicante Bouschet e Touriga Franca – e oito castas Brancas – Arinto, Chardonnay, Fernão Pires, Verdelho, Alvarinho, Viognier, Sauvignon Blanc e Moscatel.
A Quinta da Alorna é uma empresa familiar, produtora de vinhos, situada na margem do Rio Tejo, em Almeirim, que se destaca não só pela qualidade dos vinhos que produz, como também pelos seus espaços naturais.
Os seus 220 hectares de vinhas dividem-se em várias castas, originando vinhos com a qualidade, excelência e competitividade que os mercados nacionais e internacionais exigem. Atualmente, a Quinta da Alorna está presente em todo o mundo, desde a Europa (com forte incidência na Polónia e em Inglaterra), ao Brasil, passando pelos mercados Norte-Americano, Asiático e Russo.
Com uma produção média anual na ordem dos dois milhões de garrafas os vinhos da Quinta da Alorna são produzidos com recurso às novas tecnologias de vinificação. Além de vitivinicultura, a Quinta da Alorna aposta noutras atividades como agricultura, floresta, centro equestre e produção de energia.















