Walter Reis herdou do pai a Ourivesaria e Relojoaria, que já tinha sido do seu avô, que fica na Rua Latino Coelho em frente à antiga passagem de nível no Entroncamento. Segundo as contas a que chegou, fará no próximo ano em março 77 anos.
Nunca ambicionou, mas a necessidade de ajudar o pai no negócio quando deixou de estudar fez com que fosse “agarrado para a loja”, como refere.
Afirma que, só quando esteve na tropa é que gozou férias. De então para cá gozou “este ano uns dias em setembro”.
Esteve na guerra colonial em Moçambique e estava lá quando se deu o 25 de abril. Adorou aquela vivência citadina, mas considera-se traumatizado com aquilo que assistiu e viveu. Quando ouve morteiros nas Festas, ainda fica transtornado.
Gosta de escrever o seu nome com um “W” apesar de no Cartão de Cidadão vir com um “V”, mas assina com “W”. “Foi a minha mãe que um dia me mostrou um autor de um livro, que ainda tenho, cujo nome era com “W” e me disse que o meu nome tinha sido escolhido dali”, fiquei orgulhoso.
É um autêntico contador de estórias, e muitas ficaram por contar. Veja a entrevista aqui no EOLtv.





















