Na entrevista realizada com o autarca, o EOL questionou o mesmo sobre os sucessivos cortes de energia que, de uma maneira ou de outra, seja em termos domésticos ou industriais, têm dificultado o desenrolar dos trabalhos adjacentes.
Esta segunda feira, dia 21 de outubro, Fernando Freire decidiu pedir explicações à fornecedora, a E-REDES.
Fernando Freire escreve que “uma vez mais, vimos por este meio alertar para o número anormal de microcortes que acontecem no nosso concelho, sendo que em anexo envio o apanhado da nossa UPS que se encontra instalada na sede do Concelho, mais e informa que estes microcortes notam-se praticamente em todo o Concelho, pois principalmente na zona das escolas a instabilidade é ainda maior, disparando as proteções existentes (o quadro elétrico é de classe II e possui bobine de mínima tensão) vezes sem conta”.
O documento em “anexo” confirma o que já se sabe, dezenas de cortes de energia, com ou sem mau tempo, e que se traduz em centenas de horas de “apagões”.
Fernando Freire finaliza, “as casas, hoje em dia, são cada vez mais inteligentes em termos de conectividade. Quem procura um local de residência deseja estabilidade na rede elétrica.”
Mas é, também, a rede municipal comum que sofre com os cortes. “Pois bem a situação aqui relatada e que já não é a 1º vez que o afirmamos, tem levado à substituição antecipada de inúmeros equipamentos que são sensíveis a estes cortes, como é o caso de lâmpadas, blocos autónomos, transformadores, placas eletrónicas, diferenciais entre outros equipamentos do género.
Pelos motivos expostos apelava-se à verificação e correção definitiva desta situação a fim de podermos atingir a qualidade que certamente desejará”.
O EOL tentou contactar a E-REDES mas sem sucesso.




















