A empreitada «Eficiência Energética das Piscinas Municipais de Torres Novas» foi adjudicada à empresa Instruel, Sistemas de Controlo de Processos Industriais, pelo valor global de 339 874,46 euros (acrescido de IVA) e prazo de execução de 140 dias.
Esta obra tem como principais objetivos a redução do consumo de energia do edifício, a diminuição das emissões de CO2 associadas, a redução dos custos de exploração da infraestrutura, a melhoria das condições ambientais de temperatura e de humidade e a promoção de boas práticas energético-ambientais.
Os trabalhos a executar são: revisão dos equipamentos de renovação de ar de motores e bombas; instalação de coletores solares e todos os acessórios; instalação de sistema solar térmico, cobertura de plano de água e sistema de gestão de energia; substituição dos UTD existentes por unidades novas com tecnologia avançada e elevados índices de eficiência energética (Eurovent); instalação de ventiloconvectores e adaptação do sistema de controlo da unidade de climatização (UTA) dos balneários, para otimização da qualidade do ar com poupança de energia; instalação de uma caldeira de condensação a gás natural e adaptação de toda a rede de hidráulica; aumento da eficiência de bobagens de sistema de tratamento de água; substituição de desumidificadores, condutas e ligações.
Abertura de concurso da empreitada «Parque Almonda – Moinho dos Duques, Rua do Caldeirão e Rua do Centro Republicano»
Na reunião camarária foram aprovadas as peças do procedimento e abertura de concurso público da empreitada «Parque Almonda – Moinho dos Duques, Rua do Caldeirão e Rua do Centro Republicano» com o valor base de 383 321,84 euros (acrescido de IVA) e prazo de execução de 210 dias.
No decorrer da empreitada de arranjos exteriores do Almonda Parque, na zona norte da intervenção, durante o acompanhamento arqueológico foram encontrados um conjunto de infraestruturas de dois complexos prato-industrial datada da Época Moderna. No local vulgarmente designado de «Moinho do Duque», foram colocadas a descoberto várias infraestruturas que em complemento das já conhecidas estruturam: um lagar de azeite de três varas e os negativos de um moinho de cereal do qual só se conhecia a estrutura criptopórtica relacionada com a gestão da motorização hidráulica.
Esta empreitada intervém desde logo nos dois complexos arqueológicos prato-industriais. No lagar de varas a intervenção prevê a restruturação do moinho, do perfil de alvenaria de acesso ás prensas de varas com integração das tarefas, com acabamento do piso conforme o paisagismo já definido pelo próprio Parque Almonda, nomeadamente em verde com a correspondente rede de rega.
No que diz respeito ao moinho de cereal, os trabalhos previstos visam valorizar o piso da infraestrutura e os respetivos negativos dos antigos engenhos, assim como ao nível inferior, da estrutura criptopórtica das levadas de água, realizar a sua consolidação e enrocamento de base e iluminação rematado o espaço de intervenção com uma guarda metálica.
No âmbito das lógicas de mobilidade e de circulação, o plano de trabalhos prevê um pavimento do tipo pedonal para a rua do Caldeirão até à escadaria da Central do Caldeirão e a partir dessa a sua ligação ao Parque Almonda pelo espaço compreendido entre o tardoz do Moinho dos Duques e o edifício onde funciona o espaço comercial denominado de “Trampolim”.
Do lado oposto da intervenção dos “Arranjos Exteriores do Almonda Parque”, propõem-se prolongar a solução de pavimentos e de mobilidade da “Zona de Coexistência do Centro Histórico” desde o Largo D. Diogo Fernandes de Almeida até à rotunda do Nogueiral integrando desta forma o Parque Almonda na Zona de Coexistência através da rua do Centro Republicano.
Por último, os trabalhos preveem consolidar parte dos muros da margem direita do Rio Almonda oposto à intervenção dos “Arranjos Exteriores do Almonda Parque” através do preenchimento de lacunas com soluções de injeção de caldas de argamassa e proteção da estrutura primária em estacaria com pedra rachão arrumada.















