Os Carteiros do Entroncamento iniciaram esta terça-feira, dia 8, uma greve entre as 8h30 e as 10h30 que se prolonga até ao dia 15.
Neste primeiro dia a adesão foi de 100 % e promete assim continuar até dia 15 de outubro. A razão desta luta prende-se com a “má organização do serviço aliada a uma gritante falta de trabalhadores, com consequências graves para os utentes, nomeadamente atrasos na distribuição, muitas vezes com graves consequências”, considerando ainda que “o clima laboral está completamente degradado e dificilmente será alterado, a menos que os CTT tomem medidas no sentido de acabar com a falta de respeito e a prepotência”.

Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), “A grande união entre os Trabalhadores daquele CDP, perante os problemas e na luta, está à vista; 100% de adesão dos CRT’s do quadro estando apenas a trabalhar um CRT contratado. Além disso só está a ser executado um giro que está agenciado a terceiros”, repudiando “a tentativa, gorada e inapropriada, de assédio moral de um responsável da gestão que se foi sentar a uma mesa, que para o efeito colocou junto ao pontógrafo para intimidar os(as) Trabalhadores(as) na hora dos(as) mesmos(as) entrarem em greve”.
Os carteiros em greve receberam esta manhã a visita de Carlos Matias, da Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda e de Henrique Leal, vereador da Câmara Municipal do Entroncamento, na concentração que promoveram à porta da estação dos CTT.
Carlos Matias considerou justa a luta dos carteiros do Entroncamento, pois “quem trabalha merece respeito, ainda por cima num serviço que é essencial à população”. Aliás, acrescentou, “os CTT até deveriam ser renacionalizados, dada a comprovada incompetência da atual gestão, com uma acentuada degradação do serviço e desrespeito por quem aí trabalha”.



















