No final do mês de maio, o Entroncamento Atlético Clube deu mais um passo em frente, deixando eufóricos todos aqueles que acompanham o clube desde os seus primórdios.
Foi no Complexo Desportivo do Bonito – onde decorrem os “jogos em casa” – que, de máscara e com a devida distância social, festejaram a subida para o primeiro escalão da distrital.
Com os pulmões cheios de ar, nas bancadas faziam-se ouvir:
“EAC, nosso amor
Orgulho em ti viver
Ouçam bem com atenção
Entroncamento até morrer”.

Quanto à indumentária, vestiram-se a rigor. Com a t-shirt e o cachecol, levavam as cores e o símbolo do clube ao peito. É isso que lhes traz ainda mais sentido e lhes dá ainda mais força para cantar com orgulho:
“Eu sou do Entroncamento
E os Ultras estão sempre aqui
Visto de vermelho e preto
A cantar sempre por ti”.
Na próxima época, o EAC já joga noutra divisão. De resto, tudo será igual. A assiduidade nos jogos, a sede de cantarem no início e as vozes roucas no apito final e sobretudo a dedicação que lhes é característica.
Dentro do campo passam a bola e fora dele, nas bancadas, passam e espalham o lado bonito do futebol: o sentimento de que estão ali todos para o mesmo. Há uns tempos para cá que o Domingo passou a ser sinónimo de espírito de união.
Lúcia Veríssimo















