Os consumidores estão atualmente a pagar cerca de 17% mais pelos mesmos alimentos de verão do que em 2022, segundo uma análise da DECO PROteste. A organização, que monitoriza semanalmente os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais, realizou uma avaliação específica centrada nos alimentos mais consumidos durante a época estival. Este estudo adicional inclui 12 produtos típicos do verão, como febras de porco, frango inteiro, robalo, dourada, carapau, azeite virgem extra, salsichas Frankfurt, café torrado moído, alface frisada, tomate chucha, cebola e batata vermelha.
Na análise referente ao período entre 25 de junho e 2 de julho de 2025, verificou-se um ligeiro aumento de 0,26 euros no valor total do cabaz, o que representa uma variação positiva de 0,53%. No entanto, comparando com o início do mês anterior, a 4 de junho, registou-se uma descida de 1,13 euros, ou seja, menos 2,29%, indicando uma leve tendência de descida nos preços ao longo do mês. Em relação ao mesmo período do ano passado, a 3 de julho de 2024, o cabaz está 0,96 euros mais barato, traduzindo-se numa descida de 1,95%.
Apesar destas variações recentes, a comparação com períodos mais distantes revela um aumento expressivo nos preços. Em relação a julho de 2023, os consumidores pagam agora mais 4,21 euros, o que corresponde a uma subida de 9,56%. Esta diferença torna-se ainda mais evidente quando comparada com os valores registados em julho de 2022, com um acréscimo acumulado de 7,02 euros, refletindo um aumento de 17,02%. Estes dados confirmam uma tendência de encarecimento progressivo dos alimentos mais consumidos durante o verão ao longo dos últimos anos.