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É preciso identificar e denunciar!

Sem medos!

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A ideia sebastiânica da política, da redenção através de uma pessoa… é um erro capital. Não é própria de uma democracia.

CHEGA a ser repugnante ver o homem que acusou o Papa Francisco «de ter prestado um mau serviço ao cristianismo», dizer que adormeceu na cama do Hospital de Setúbal com um terço nas mãos.

O mesmo que há dois anos declarava «estar a cumprir uma missão divina», qual messias do quinto império.

Leiam a declaração de princípios (ou da falta deles, melhor dizendo), e perceberão onde estão encapotados o racismo, a xenofobia, a intolerância, a segregação, a discriminação e por aí fora…

O critério dos direitos não é o do direito internacional mas sim o «nosso»…

Ilusão das ilusões, a ilusão do poder…

Uma extrema-direita que paradoxalmente busca em Engels – «atribuir dignidade aos indignados»…

O discurso do Peronismo aos «descamisados», aos «desafortunados», «aos que não têm esperança», que atrai mas é um desastre.

Reparei num discurso colocado na internet há poucos dias por um pároco da circunscrição. Vem o prelado, de forma velada, dar uns «puxões de orelhas» àqueles paroquianos que não se coíbem de associar o dito partido a laivos fascizantes. Fá-lo por meias palavras. E deveria um padre meter-se na política? Defendendo a extrema-direita?

Porque alguém – e bem – escreveu sobre a inércia de membros da igreja face ao avanço da abominação das abominações.

Obrigar os imigrantes a integrar-se plenamente na nossa cultura? A tiro?

Castrar quimicamente os pederastas?

Pena perpétua?

Destruir a escola pública?

E tantas outras barbaridades?

Muito mal vão os prelados ao apoiar o dito.

O CHEGA é anti-cristão!

Os actuais residentes do Concelho de Constância deram a maioria ao dito partido, como se não tivessem aprendido nada com a ditadura e/ou com a democracia. A vitória do CHEGA é a derrota política pessoal de cada um dos seus eleitores. Porque optaram por renunciar à democracia, único garante dos seus direitos e liberdades universais. O CHEGA só vos garante «liberdades de cidadania» (como no salazarismo, na Constituição de 1933)). É nacionalista. E, por isso, mesmo, contrário à perspectiva dos Direitos do Homem que a nossa Constituição consagra, donde, é contrário à democracia. Normalizá-lo é o maior erro.

Como podem as pessoas em Abril ostentar cravos e dar vivas à «Revolução» e depois deitarem os cravos para o lixo?

Sou pela liberdade, sou pelo 25 de Abril mas sou muito mais pelo 25 de Novembro.

José Luz

PS – não uso o dito AOLP

 

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