PUB

A Comissão política concelhia do CDS-PP em comunicado emitido este sábado “lamenta que depois de uma conseguida e sentida melhoria na nossa cidade, estejamos a regredir”, denunciando que “Temos observado corridas ilegais com automóveis na nossa cidade, temos observado o aumento do furto de viaturas na via pública, temos observado ajuntamentos na via pública numa altura em que nos é exigido distanciamento social”.

Para o CDS “É lamentável ver estes comportamentos e perceber que a maioria dos cidadãos da nossa cidade começam a sentir receios. Há zonas da nossa cidade que, lamentavelmente, as pessoas sentem receio de frequentar. Nos últimos tempos foi nos prometida uma nova esquadra, promessa essa que já se conhece há 20 anos e foi transversal a PSD e PS. Foi assinado um protocolo no início de 2019 e em fevereiro de 2020 o Presidente do Município Dr. Jorge Faria diz que o processo está em marcha lenta. Possivelmente teremos uma obra a começar no próximo ano, ano de eleições autárquicas.  Aqui o MAI, a direção Nacional da PSP e o município ficam mal na fotografia, mais que palavras e protocolos, precisamos é da esquadra feita”.

PUB

O CDS considera que “Uma nova esquadra e um reforço de meios humanos, traria certamente um novo paradigma de segurança à nossa cidade que tanto precisamos e motivaria os profissionais da PSP, que para além de serem poucos, muitas vezes vêm o seu trabalho frustrado quando vêm os tribunais a libertar os arguidos, quando não conseguem que haja testemunhas ou quando o estado decreta a libertação de condenados devido ao COVID-19”.

O CDS-PP refere ainda que “nas últimas eleições autárquicas apresentou uma proposta de dotar a nossa cidade de uma rede de vídeo vigilância, algo que ajudaria a árdua tarefa de manter a nossa cidade mais segura. É imperioso que se pense seriamente nisso e que os pontos mais sensíveis da cidade sejam dotados deste tipo de sistema. Não podemos varrer o problema para debaixo do tapete. É necessário exigir um reforço de meios humanos para a nossa esquadra, é necessário exigir que seja célere o processo de construção da nossa esquadra, é necessário que se planeie a nossa cidade em torno da segurança e que se criem condições para resolver estes problemas”.

A terminar o CDS afirma que quer “uma cidade onde todas as culturas possam conviver e possam viver em harmonia, para isso temos de exigir os deveres a quem nos pede direitos, temos de exigir a quem recebe os nossos impostos que nos garanta os meios para nos sentirmos seguros. A mudança da lei do conselho municipal de segurança não veio facilitar a que a representação dos nossos cidadãos fosse ouvida, mas ainda assim tudo faremos para que se possa evitar uma maior escalada da insegurança e para que se possam reforçar meios para a nossa esquadra para apoiar os agentes existentes. A nossa cidade merece mais segurança, a nossa cidade merece uma multiculturalidade que se respeite e saibam viver em harmonia”.

PUB