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Fabíola Cardoso, a candidata do BE eleita por Santarém e cabeça de lista nas próximas eleições de 30 de janeiro, respondeu a duas perguntas do EOL.

Quem é a Fabíola Cardoso?

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Fabíola Cardoso:  Sou professora na escola pública e tenho 49 anos. Nasci em Angola, fui criada no interior e atualmente resido em Santarém.

Sou a deputada eleita pelo Bloco de Esquerda no distrito de Santarém. Tenho levado os problemas do distrito para a discussão no Parlamento, através de perguntas ao Governo, intervenções em Plenário ou nos debates regimentais, entre outras iniciativas.

Apresentei muitas propostas legislativas que responderam a preocupações locais concretas: a imperiosa necessidade de obras na linha do Norte, entre o Vale de Santarém e o Entroncamento, incluindo a nova estação para o Entroncamento, reforçando a importância da ferrovia; inclusão no Orçamento de Estado de 2020 da nova ponte na Chamusca / Golegã; combate à poluição e regulação de caudais no Tejo, Nabão, Alviela ou Almonda; fundos europeus para a agricultura; a Grande Ecovia do Tejo; entre outras.

Os temas europeus e as questões de igualdade foram também áreas centrais do meu primeiro mandato.

Apesar de todo o trabalho, muito ficou por fazer, incluindo a luta pela regionalização, o reforço da resposta do SNS no distrito, a melhoria das leis do trabalho e o fim dos cortes nas pensões. É a continuação desse trabalho que espero poder fazer na próxima legislatura.

Mesa Nacional do BE impõe Fabíola Cardoso como cabeça-de-lista por Santarém. Porquê?

Fabíola Cardoso: Todo o processo de votação de listas é uma repetição do processo de 2019. Não há qualquer novidade, nem irregularidade. Os preceitos estatutários foram escrupulosamente cumpridos.

A Comissão de Direitos do Bloco de Esquerda e o Tribunal Constitucional não deram provimento às queixas, porque a democracia é, efetivamente, exercida em todos os processos internos. Aceitamos todo o escrutínio e toda a crítica fundamentada porque somos democratas a sério.

Aliás, é por mais e melhor democracia que lutamos. É pela democracia mais participada que nos candidatamos. E para termos uma democracia bem sucedida, precisamos de conquistar melhores condições de vida.

É a isso que nos propomos, pela saúde, o trabalho e pensões com direitos e o clima: uma maioria plural de esquerda.

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