Em comunicado emitido esta quinta-feira, a Comissão Coordenadora Concelhia do BE-Entroncamento exige mais médicos no Entroncamento.

“A profunda crise para onde os sucessivos governos do PSD e, mais recentemente, do PS, têm empurrado o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem preocupantes consequências no Entroncamento e na região. Esta degradação de que só beneficia o chamado “negócio privado” da saúde levou, inclusivamente, o Bloco de Esquerda a votar contra os Orçamentos de Estado para 2020, 2021 e 2022. Para agravar o quadro, há anos, o antigo Centro de Saúde do Entroncamento foi dividido em dois, a USF Locomotiva de um lado e a UCSP do outro. Daí, hoje, no Entroncamento, haver níveis diferenciados de prestação dos Cuidados de Saúde Primários, com doentes de primeira, ou seja, os que foram escolhidos para serem tratados no âmbito da USF Locomotiva, e doentes de segunda a serem tratados no âmbito da USCP, os quais, em grande número, nem médico de família têm”, lê-se no comunicado.

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A terminar o BE afirma, “Em abril, estavam referenciadas 4500 pessoas sem médico de família, 23% do total. Recentemente, devido à baixa por doença de uma médica contratada, o nível da cobertura assistencial degradou-se muito mais. Significativamente, ficou sem resposta o pedido de reunião por parte do BE com o Agrupamento de Centros de Saúde do Médio Tejo, para conhecer os contornos exatos do problema e as soluções previstas. Tal só pode querer dizer que não há soluções à vista, o que é incompreensível e inaceitável. A Comissão Coordenadora Concelhia do BE – Entroncamento manifesta a sua grande preocupação pela degradação do SNS na cidade e junta a sua voz aos que exigem a urgente colocação de mais médicos ao serviço da população do nosso concelho”.

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