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Ex sr comandante ,agentes da polícia de segurança pública , presidentes de câmara e  procuradores tanto dos tribunais de Santarém como do Entroncamento.

Venho trazer ao vosso conhecimento a triste história de vida de um cidadão residente no entroncamento assaltado. Pois tive a sorte de ser um dos contemplados (trabalhadores). Assíduos na recolha de bens alheios no Entroncamento. Sinto me infeliz ,cansado ,frustrado e tal como eu mais de metade da cidade sem saber o que fazer perante a onda de constantes assaltos de que sou alvo.
Tudo começou a 14 anos atrás quando o meu filho nasceu, cerca de 1 ano depois compramos com muito esforço um trator de pedais para o miúdo. 3 meses depois tínhamos a porta do prédio arrombada e  o trator desaparecido. E fui encontra-lo no meio do bairro F. U.
Cinco anos depois de receber uma bicicleta oferecida pela avó voltamos a ver a porta do prédio arrombada e tanto a minha bicicleta como a dele desapareceram.
Pacientemente deixamos de deixar no hall de entrada do prédio estes bens pois corríamos o risco de ser uma constante.
Assim sendo os amigos do alheio optaram pelos carros estacionados na via pública.
Ja circulava a notícia de roubos e assaltos a carros na cidade. Nunca deixamos bens dentro dos carros tentando evitar.
Mesmo assim mais uma vez fui contemplado com o desaparecimento do meu carro o qual foi encontrado todo partido . Foi  sempre apresentada queixa na esquadra sem que daí viesse qualquer sanção ou castigo aos responsáveis pois nunca são encontrados.  Sendo o Entroncamento uma cidade geograficamente pequena não entendo a dificuldade dos responsáveis pela segurança pública em encontrar os responsáveis pela onda de assaltos na cidade.
O prejuízo que me é feito monetária e psicologicamente não posso calcular uma vez que não durmo e quando adormeço acordo a meio da noite para ir a janela ver se lá estará o carro. A duas noites voltei a encontrar o carro estacionado a minha porta com as portas abertas e o porta luvas partido. O meu vizinho da frente ficou sem o carro neste fim de semana. A minha vizinha na rua traseira arrombaram lhe o carro também a poucos dias. Os danos a via pública são constantes  bancos de mármore virados  grafite nos prédios acabados de pintar pelos seus moradores.
Tal é a gravidade que já coloquei a casa a venda ,mas fui informado que ninguém quer comprar casa nesta zona do Entroncamento, pois têm receio. Preciso do carro, sem  o mesmo não consigo sustentar a minha família. Necessito dele diariamente para ir trabalhar pois sou motorista.  É do conhecimento geral a  onda de assaltos constantes no Entroncamento. Não há culpados ou a justiça não funciona não há procuradores ou juízes que resolvam esta situação.
A Polícia queixa se com a falta de meios humanos.
A Câmara queixa se com a insegurança nesta cidade.
Os tribunais não resolvem pois não acham ser das suas competências. Em conversa com o vereador da cidade já me explicou quem são os culpados, e que é do conhecimento da Polícia assim sendo onde está a justiça no meio disto.
Será que isto é um problema demasiado difícil de resolver, comandantes de esquadras , tribunais, procuradores , presidentes de câmara e seus vereadores. Tanta gente competente ou incompetente!?
A situação no Entroncamento é mais grave do que vocês responsáveis pensam.
Pois um dia alguém estará a ir trabalhar e dar-se com uma destas situações e resolver pelos meios que tiver a mão pois VOCES  responsáveis não o fizeram.

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Mais uma vez peço que seja encontrada uma solução para a cidade do entroncamento.
Vocês têm muitas soluções se estiverem preocupados com o bem estar dos cidadãos que trabalham honestamente ,cumprem a lei  e respeitam o próximo.

Resposta da PSP Santarém: “Não faça nada pois pode sofrer represálias. Você tem filhos para criar.”
Agora pergunto: É nestas condições que vou morar o resto da minha vida.?

Não tendo sido atendido os meus pedidos de solução para esta situação.
Vou tornar público este e-mail.

Vieira

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