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O convite foi feito por Aurora Duarte, médica do Serviço de Medicina Interna, do Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE. A viver em Tomar, quis associar-se às grandes festas da cidade Templária. “Como eu não tinha tempo para fazer as flores, resolvi arranjar mãozinhas que contribuíssem para esse trabalho”, conta. E essas “mãozinhas” são as dos doentes que trata na Unidade Hospitalar de Tomar.

O desafio foi aceite e durante quase dois meses foram cerca de 15 os doentes que aceitaram e colaboraram na realização das flores, de cor verde que, juntas, formam os cordões que vão enfeitar a Rua Sacadura Cabral, em Tomar.

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António Silva, um dos doentes, diz mesmo que o “quarto ficou transformado em oficina e foi com muito gosto que aceitei e que faço estas flores. Assim o tempo passa mais rápido e sentimos que somos úteis. É quase uma terapia”.

Aurora Duarte reforça esta última frase do senhor António: “temos internadas algumas pessoas com doenças mais complicadas e que, enquanto estão a fazer este trabalho, não pensam na doença e isso é muito bom”.

Aurora Duarte não faz ideia do número de flores que se fizeram no Serviço de Medicina Interna, mas garante que “foram muitas e feitas com muita dedicação”.

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