PUB

A Santa Casa da Misericórdia de Tomar celebrou 515 anos de existência, assinalando mais de cinco séculos de serviço social e apoio à comunidade. Embora a data oficial tenha sido marcada a 8 de dezembro, a cerimónia solene realizou‑se no dia 12, com uma Eucaristia na Igreja de Nossa Senhora da Graça, presidida pelo Bispo de Santarém, D. José Traquina, e concelebrada pelo Vigário de Tomar, Padre Rui Tereso, e pelo Capelão da instituição, Padre Leopoldo Gonçalves.

A sessão incluiu ainda o juramento dos novos Irmãos admitidos ao longo de 2025: Luís Miguel Henriques, Patrícia Oliveira, Ricardo Saldanha da Graça, Salvador Nunes, Américo Costa, Juliana Mauger, António Costa Cabral, José Júlio Filipe, Tiago Carrão e Virgílio Lima.

PUB

Durante a cerimónia, o Provedor da Misericórdia, António Alexandre, agradeceu a presença de todos e destacou a recente eleição de Tiago Carrão como presidente da Câmara Municipal de Tomar, afirmando que a mudança “dá uma nova esperança às pessoas e instituições”. Manifestou ainda confiança de que o autarca, “com empenho, conhecimento e estratégia”, contribuirá para um maior desenvolvimento do concelho.

O Provedor recordou o papel histórico da Misericórdia, sublinhando que, ao longo de 515 anos, a instituição “tem sido um pilar nos cuidados de saúde e na assistência social, especialmente junto dos mais frágeis”. António Alexandre destacou também que a continuidade dos serviços tem sido possível graças à generosidade dos doadores, ao trabalho dos Provedores e órgãos sociais e ao apoio pontual dos poderes públicos.

Quanto ao futuro, adiantou que 2026 será um ano dedicado à concretização de decisões anteriormente adiadas, com o objetivo de reforçar o património e garantir a sustentabilidade da instituição. A Misericórdia pretende ainda ampliar respostas sociais, nomeadamente através do aumento de vagas em lares e da melhoria da oferta na área da saúde, complementando um Serviço Nacional de Saúde que, segundo o Provedor, continua insuficiente no concelho.

António Alexandre manifestou esperança de que o poder central e o poder local dediquem maior atenção aos problemas sociais, permitindo, em conjunto, desenvolver os serviços que ainda faltam no território.

Redação

Fonte: Rádio Hertz

PUB