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Face ao agravamento do risco de incêndio em vastas zonas do território nacional, provocado pelo aumento das temperaturas, ventos fortes e baixos níveis de humidade relativa, a Guarda Nacional Republicana (GNR) tem vindo a reforçar significativamente o seu empenho na prevenção e combate aos incêndios rurais.

Neste contexto, a GNR está a intensificar o patrulhamento de visibilidade e a vigilância em áreas florestais e agrícolas classificadas com risco elevado, muito elevado e máximo. Estas ações são desenvolvidas pelas valências de Proteção da Natureza e do Ambiente, Proteção e Socorro, Territorial e Investigação Criminal, com o objetivo de dissuadir comportamentos negligentes e detetar precocemente situações suspeitas.

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A GNR apela ao sentido de responsabilidade de todos os cidadãos, sublinhando a importância de evitar comportamentos que possam originar incêndios, como fumar, fazer lume ou fogueiras, realizar queimas ou queimadas, lançar foguetes e balões de mecha acesa, fumigar apiários sem dispositivos de retenção de faúlhas, ou circular com tratores e máquinas sem os equipamentos obrigatórios de segurança contra faíscas e incêndios.

A título preventivo, recomenda-se à população que acompanhe os avisos meteorológicos e os níveis de risco de incêndio através dos canais oficiais, informe imediatamente as autoridades (112) em caso de fumo ou fogo, e evite deslocações desnecessárias a zonas florestais nos dias de maior risco.

Desde 16 de fevereiro, a GNR está a realizar a Campanha Floresta Segura 2025, que inclui ações de sensibilização, fiscalização, vigilância, deteção de incêndios rurais, investigação das causas dos crimes de incêndio florestal e validação das áreas ardidas. Esta campanha visa prevenir e combater os incêndios rurais, reprimir atividades ilícitas e garantir a segurança das populações e a preservação do património florestal.

No ano de 2025, foram sinalizadas 10 417 situações relacionadas com a limpeza de terrenos em todo o país. Até 31 de julho, foram detidas 36 pessoas em flagrante delito e identificadas 525 pela prática do crime de incêndio rural. Durante este período, foram registados 2 979 crimes de incêndio, com os distritos de Vila Real (8), Porto (7), Guarda (5), Braga (4) e Leiria (4) a apresentarem o maior número de detenções.

A proteção da floresta e das populações é uma responsabilidade coletiva. A atuação preventiva de cada cidadão é essencial para evitar tragédias e preservar o património natural. A GNR, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), mantém como prioridade diária a proteção ambiental e dos animais. Para denúncias ou esclarecimento de dúvidas, está disponível a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520), em funcionamento permanente.

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