O PSD do Entroncamento emitiu a seguinte nota de imprensa que transcrevemos na íntegra:
“Na reunião de Câmara do dia 16 de agosto os eleitos do Partido Socialista e o anterior eleito do Partido Chega, agora vereador não inscrito, reprovaram a proposta dos eleitos do PSD, para isentar do pagamento da Derrama, as empresas cujo volume de negócio não ultrapassasse os 150 mil euros.
Esta medida iria aliviar, segundo dados fornecidos pela Autoridade Tributária (AT), relativos à coleta de 2021, um total de 428 empresas com sede no concelho (73,16% das empresas que pagaram derrama, mas que correspondem a apenas 18,03% do total da receita, num valor de €30.732,46).
Foi afirmado que não era possível “efetuar uma análise qualificativa”, pois a informação oriunda da AT não permitia que se verificasse o NIF, CAE, sede, volume de negócios e derrama liquidada, como se isso fosse de fulcral importância para a decisão a ser tomada.
Desculpas!
Desculpas para não aprovar uma medida com origem nos eleitos do PSD!
Desculpas para não aliviar 428 empresas de mais um imposto, que segundo palavras do Presidente da Câmara “não faz grande diferença”! Enfim…
Numa altura em que a economia tarda a recuperar do flagelo de quase dois anos de COVID-19, de uma guerra sem fim, de uma inflação crescente com impacto direto na vida de tantos portugueses, opta-se por assobiar para o lado, fingir que nada se passa e que qualquer alívio, por mais pequeno que se possa pensar que seja, é bem-vindo. Rejeitar esta proposta é no mínimo de uma insensibilidade para com a vida profissional e pessoal dos outros!
Não nos revemos nesta postura prepotente, incapaz de ser conciliadora e, como tal, continuaremos a lutar todos os dias por um melhor, mais atrativo e mais justo, Entroncamento.”