
paulo.bica@entroncamentoonline.pt
Arredado da atividade político-partidária e deste tipo de exposição mais pública por razões de saúde, com o que se passa nesta altura em Portugal e no mundo, mas o que mais me importa é Portugal, não posso deixar de manifestar publicamente a minha indignação e convidar-vos a questionar.
No passado sábado, veio a público uma sentença do Tribunal do Administrativo do Círculo de Lisboa, relativa a uma intimação à Direcção Geral da Saúde e ao Ministério da Saúde sobre a Covid-19, requerida por algumas pessoas.
E a resposta foi surpreendente, ficámos então todos a saber, o que muitos já desconfiavam, ou seja, a propósito da entrada em circulação do vírus SARS-CoVII ocorreu uma adulteração de números para impor restrições de finalidade muito duvidosa, uma vez que muitas delas foram em sentido contrário ao que diziam ser necessário fazer, tudo muito estranho e por isso deu nas vistas. É que interpelado, o ministério da saúde, este respondeu ao tribunal que o número de óbitos por Covid-19 desde 01-01-2020 a 18-04-2021 foram apenas 152. Leram bem? Apenas 152, longe dos largos milhares anunciados e que foram a justificação para as mais diversas e draconianas restrições e assim, pelo medo, forçar a vacinação. Tudo isto com graves consequências para a vida das pessoas e catastróficas para a economia. E como se não bastasse a adulteração de números, o ministério da saúde confessa ainda, não ter suporte científico para as decisões tomadas … ou seja fecha-se um país, só porque sim, só porque se arranjou um grupo de amigos para construir uma narrativa ao jeito de interesses obscuros.
Como é que isto é possível??? Como é que isto é possível, no ano vinte um do século XXI? E o governo não cai? E o presidente não diz nada? E a oposição não diz nada? E os jornalistas fingem que não sabem? O que é que se passa aqui? Porque meus amigos, saúde não é, saúde não é, porque se fosse saúde o Conselho Nacional de Saúde Pública tinha sido chamado a pronunciar-se e não foi, nem sequer foi chamado por ocasião do Estado de Emergência, conforme é constitucionalmente exigido. Este, entre outros, é um sinal que a nossa democracia morreu. Fazem letra morta da lei, fazem o que querem – estamos já em ditadura.
O que seria natural era o governo cair, mas não, numa fuga para a frente, avança com um passaporte verde para “facilitar” o acesso a eventos e locais a não vacinados, num verdadeiro apartheid sanitário e como se isto não bastasse, tivemos no seu comentário semanal no Jornal da Noite de domingo na SIC, o Conselheiro de Estado, não é qualquer pessoa, é um conselheiro de estado, Marques Mendes, de forma entusiasta, a “pré-anunciar” a exigência do passaporte verde para se circular na via pública. Para se circular na via pública??? Mas chegámos onde??? Que loucura é esta de forçar a vacinação da população com uma vacina experimental? Que loucura é esta de forçar a vacinação da população com uma vacina experimental, quando já são conhecidos imensos efeitos adversos e apenas estão registados os efeitos imediatos, faltando saber os de médio-longo prazo? E porque é que não estão a fazer testes de imunidade para ver se as vacinas estão ou não a produzir o efeito nos quase 3.000.000 de portugueses, entretanto com a vacinação completa? Não fazem isso porquê? Porquê estar-se a continuar a vacinar, com risco para as pessoas, sem que se saiba se estão a produzir efeito, quando o podem saber, porquê? Havendo já cerca de 30% da população portuguesa vacinada, sendo a vacina experimental e com tantos efeitos adversos já registados, porque é que não lhes fazem testes de imunidade antes de prosseguir a vacinação? Porquê?
Porquê começar a vacinar os jovens, com consequências imprevisíveis, entre as quais a sua fertilidade, quando se sabe que a taxa de sobrevivência ao vírus está nos 99,997%? Mas que loucura é esta? Porquê? É que aquele argumento que é para proteger os nossos idosos, as pessoas de mais idade que me perdoem, mas é um argumento estapafúrdio porque é hipotecar o futuro em nome do passado sem qualquer garantia e esse argumento, como já todos certamente tivemos oportunidade de ver com as notícias dos últimos dias, já caiu por terra.
O que é que está por detrás disto tudo? Repito, o que é que está por detrás disto tudo? Todos temos a obrigação cívica de questionar, é a saúde pública que está em causa, é a saúde da economia que está em causa, é a estabilidade que um país deve proporcionar aos seus concidadãos que está em causa, não brinquem com a vida dos portugueses. Não está aqui em causa ser-se de direita, de esquerda, ou do centro, não é uma questão política, é uma questão transversal, é uma questão que nos afeta a todos naquilo que é o nosso mais precioso bem, que é a saúde. E a somar a este unanimismo, que inicialmente era compreensível, agora estranho vermos a Assembleia da República aprovar sem votos contra a “Carta dos Direitos Digitais”, vista por muitos, entre os quais me incluo, como um regresso à censura, porque trata-se de uma lei mais adequada a uma ditadura. Os sinais não faltam, estão aí e estão bem à vista de todos.
Por tudo isto, é imperativo dizer não à ditadura e numa altura em que estão a ser noticiados casos de covid em vacinados, é imperativo preventivamente parar a vacinação.
Entroncamento, 25 de junho de 2021















