Recebemos do CHEGA um comunicado assinado por Pedro Correia na voz de Roberto Pinto, em relação aos acontecimentos vividos este domingo durante a Missa na Igreja da Sagrada Família do Entroncamento, que transcrevemos na íntegra:
“Neste Domingo, dia 15 de novembro de 2020, ocorreu um episódio que mais parecia estar a ser filmado nos subúrbios de Paris, nos bairros problemáticos de Birmingham ou em alguma vila do sul da atual Itália, tão fustigada nos últimos anos com as hordas migratórias vindas do Magreb e desembarcadas às escâncaras nas ilhas mediterrânicas.
Um indivíduo de origem africana interrompeu a Missa Dominical matinal para, do alto do ambão, depois de afastar o celebrante, tecer impropérios contra o Cristianismo, contra a Igreja e contra o Estado português. Interpelado pelo Sacerdote, afastou-o com o braço e respingou uma “cala a boca” para depois continuar a sua verborreia sem escrúpulos diante de tudo e de todos.
Caros cidadãos, este episódio aconteceu entre nós, à nossa porta, no local onde moramos, na nossa cidade do Entroncamento.
O Partido CHEGA no Entroncamento manifesta total rejeição por este ato contra a liberdade religiosa e apresenta a sua solidariedade para com católicos e todos os cristãos.
O que aconteceu na Igreja da Sagrada Família não pode ser tomado como um acaso, algo fortuito ou muito menos passageiro.
Este incidente é tudo menos um episódio isolado.
A nível internacional, desde que a ONU lançou em 2016 o processo que levou à elaboração do Pacto Global das Migrações, concluído dois anos mais tarde, que governos como o de Portugal se empenharam no seu lançamento.
Em agosto de 2019, o governo socialista de António Costa tornou Portugal num dos primeiros países a aprovar o respetivo Plano Nacional de Implementação, abrindo portas para um alto fluxo migratório e recebimento de refugiados, muitos deles não oriundos de países em guerra.
Entre os principais eixos do Plano está a promoção e qualificação dos mecanismos de acolhimento e integração dos imigrantes, medidas essas que incluem, por exemplo, a criação de centros de apoio aos migrantes, os denominados CLAIM, com planos através da nossa Segurança Social.
Se durante os vários mandatos do PSD de Jaime Ramos o tecido social do Entroncamento foi transformado com a sistemática migração étnica e radicação de milhares de novos habitantes, agora sob os mandatos do PS de Jorge Faria estamos diante de outra onda migratória: a nossa cidade recebeu nos anos de 2018-2019 cerca de 600 migrantes oriundos de 43 nacionalidades diferentes.
O Entroncamento está a ficar para o Ribatejo como o Bangladesh para a Índia, uma amálgama de gentes sem cultura e uma cidade sem identidade, uma economia local a definhar e cada vez mais carente e um território a cada dia mais inseguro.
Se o lema de campanha do PS era “Uma Cidade para as pessoas” só ficamos a saber anos mais tarde que afinal não somente não era para as pessoas do Entroncamento, como também este Entroncamento, tal como tem sido pensado, não oferece segurança nem confiança para um melhor futuro das pessoas.
É tempo de dizer CHEGA, é hora de virar a página destas políticas de fabricar pobres em massa e fazer da nossa cidade um local aprazível, digno, seguro e próspero para se viver.”