Em comunicado emitido esta quarta-feira o PSD Entroncamento afirma que “Os eleitos do Partido Socialista do Entroncamento na Câmara Municipal – Jorge Faria, Ilda Joaquim, Carlos Amaro e Tília Nunes – chumbaram todas as propostas do PSD Entroncamento, de apoio às pessoas, ao comércio e à indústria, agendadas para discussão na reunião de Câmara de dia 18 de maio, no âmbito da crise social e económica causada pela Pandemia Covid-19”.
“Foi com surpresa que, no momento da votação do documento com as propostas apresentadas pelo PSD Entroncamento, se constatou que o mesmo apenas contou com o apoio do Bloco de Esquerda, sendo liminarmente recusado pelos eleitos do Partido Socialista, liderados por Jorge Faria, que nem sequer admitiram votar individualmente as mesmas, de modo a poderem validar alguma delas.
As 27 medidas que compõem o “Plano de ação a implementar por força da Pandemia Covid-19 no Município do Entroncamento”, apresentadas publicamente pelo PSD Entroncamento, encontram-se divididas em três áreas, sendo: A) Economia, B) Social e C) Saúde. Estas correspondem a um trabalho efetuado por autarcas e empresários do concelho, com o objetivo de recolher as melhores práticas noutros concelhos e implementar na nossa cidade um instrumento útil e eficaz à população. Foi também deixada bem explícita a posição dos vereadores do PSD com a não aceitação da distribuição de uma máscara de proteção individual por habitação, sendo essencial que, à semelhança de tantos outros concelhos, nomeadamente no Médio Tejo, seja distribuída uma máscara de proteção individual por habitante. Esta infeliz decisão do Executivo Socialista vem permitir interpretações erradas, nomeadamente de que é possível a partilha de máscaras por familiares, o que pode acontecer a quem não as conseguir comprar, o que se repudia veementemente”, lê-se no comunicado emitido.
Para o PSD Entroncamento, “As pessoas e as empresas necessitam, agora e no futuro, mais do que nunca, de medidas para enfrentarem esta crise pandémica, económica e social que os cidadãos e as empresas estão a sentir e que vão viver nos próximos meses e anos, sabendo agora que contamos com a insensibilidade de quem governa o Entroncamento. No ano em que o Município do Entroncamento receberá uma nova receita da Administração Central, correspondente a parte das receitas do IVA geradas no concelho, e que representa mais de cento e dezassete mil euros, e em que por força do cancelamento das festividades e eventos obteve uma redução de custos de duzentos mil euros, o Presidente de Câmara prefere adjudicar obras, para ainda inaugurar com o seu nome, do que prestar o apoio necessário às pessoas e às empresas que atravessam uma fase muito difícil”.
A terminar afirmam que “A prepotência permanentemente exercida por Jorge Faria e pela sua equipa, que usam a maioria absoluta para se oporem a tudo o que vem de outros eleitos e Partidos, é tão nefasta à cidade quanto aos próprios, que nos desgovernam. O PSD, nos diversos momentos, não deixou de apoiar as propostas de outros Partidos, pelo bem da cidade e de todos os Munícipes; infelizmente o PS não o sabe fazer”.
