Foto Lúcia Veríssimo
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A par dos 40 anos do CNE – Corpo Nacional de Escutas 542 Entroncamento, fundado em fevereiro de 1979, foi inaugurada este sábado, dia 12 de outubro, na Galeria Municipal do Entroncamento, uma exposição comemorativa.

A inauguração contou com a presença do chefe do agrupamento, António Colsoul Batista; com o subchefe do Parque de Escuteiros, Rui Bragança (Pélita); com o Presidente da Assembleia Municipal, Luís Filipe; com a Vereadora, Ilda Joaquim e com a participação especial daqueles que são tidos como os chefes primórdios do agrupamento – Juca Maria Rodrigues, primeira chefe feminina (e segunda chefe) do agrupamento e Ludovico, primeiro assistente do agrupamento.

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A exposição, que estará patente até dia 24, de terça-feira a domingo, das 15h00 às 19h00, visa assinalar o trajeto dos escuteiros que pertencem ou que já pertenceram ao Entroncamento, todos eles guiados pelo princípio e pela formação baseada nos bons valores. Não fosse o escutismo uma escola. Assim, trata-se de “uma exposição cronológica de fotografia. Um apanhado de toda a história do nosso agrupamento”, elucidou o chefe do mesmo, no discurso de inauguração.

Nestes últimos quarenta anos, foram muitos os que, no Entroncamento, conheceram os ideais de Baden Powell, fundador do escutismo. Entre eles: a confiança, a lealdade, a amizade, o respeito, entre tantos outros valores que constituem o ideário fundacional e funcional do escutismo. Atualmente, o agrupamento 542 do Entroncamento, do Corpo Nacional de Escutas, conta com 84 elementos dos 6 aos 57 anos e está divido em 4 secções: “Os Lobitos”, crianças dos 6 aos 10 anos; “Os Exploradores”, dos 10 aos 14 anos; “Os Pioneiros”, dos 14 aos 18 anos e “Os Caminheiros”, jovens adultos a partir dos 18 anos.

É desde cedo que muitos abraçam e se integram na família escutista, acabando alguns por, a seu tempo, se tornar dirigentes. E outros, nunca mais conseguem deixar para trás aquilo que levam do escutismo. “Eu sempre guiei a minha vida pelos princípios dos escuteiros e, em especial, o escuta tem sempre bons produtores de espírito” expressa Juca Maria, primeira chefe feminina do agrupamento.

Desde 1987 que o Agrupamento tem sob a sua responsabilidade, juntamente com o grupo 84 da AEP – Associação de Escoteiros de Portugal, a gestão do Campo Escutista do Entroncamento, no Parque Verde do Bonito e, para além de “passarem a palavra” e os bons princípios, a CNE 542 tem também criado diversas atividades de cariz regional, nacional, internacional e até mundial.

São muitos os nomes que contribuíram para que tal fosse possível, por isso, fazem parte e ficarão, certamente, para a história. São eles José Manuel Gaspar da Cunha, fundador e primeiro chefe de agrupamento; Victor Touriscas, terceiro e quinto chefe de agrupamento; Jorge Maia, quarto chefe de agrupamento; Padre António José, sexto chefe de agrupamento; Conceição Pereira, sétima chefe de agrupamento; Francisco Luz, oitavo chefe de agrupamento; Rui Bragança, nono e décimo primeiro chefe de agrupamento; Cândido Rosa, décimo chefe de agrupamento; António Luís Colsoul Batista, décimo segundo chefe do agrupamento; PDE Armando Delgado, assistente de agrupamento; PDE José Luís Borga, assistente de agrupamento; PDE António Vicente, assistente de agrupamento e PDE Paulo André Gaspar Marques, assistente de agrupamento. Todos estes, sem exceção, desempenharam um papel fulcral na construção do escutismo entroncamentense.

Lúcia Veríssimo

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