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Vasco Jacques abriu uma loja de tatuagens no Entroncamento, Tattoo66, na rua 1º de Maio em frente ao Meu Super.

Recebeu-nos na loja após ter atendido um casal. É um conversador nato, com princípios e ideais. A conversa, que pode ver na íntegra durou cerca de meia hora, onde falámos de tatuagens e não só.

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Vasco Jacques já tatuava há 5 anos antes de abrir a loja recentemente e que é a única no Entroncamento e que pretende que seja um espaço aberto, para tatuar, conversar, receber exposições de arte e onde pode até ensinar quem quiser aprender.

Considera que “infelizmente a tatuagem está na moda”, abrangendo todas as faixas etárias, credos, etnias e estratos sociais”, confidenciando que “provavelmente o que mais me pedem são tatuagens em memória a alguém que já morreu”.

Ficámos a saber que as “tatuagens já não são verdadeiramente definitivas. Fica sempre um rasto, digamos que uma queimadura ao de leve. A técnica utilizada é basicamente igual á depilação definitiva”.

Os seus princípios levam-no a não tatuar “ninguém com menos de 16 anos, porque considero que ainda não sabem o que querem”, e reconhece perder dinheiro por não fazer tatuagens faciais, “se eu tatuar um rapaz de 18 ou 19 anos, que não teve sequer a primeira experiência laboral, na face, eu estou-lhe a condicionar a vida fortemente”. Por isso aconselha a não fazer tatuagens visíveis, apesar de “ter uma tatuagem não é sinónimo de marginalidade”.

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