PAULA CARLOTO | No rol …Humildade precisa-se!
Já não há paciência para a forma como a força política dominante na cidade debate os temas locais. De repente, há uns mais letrados que outros, defensores de uma verdade mais verdadeira, mais honestos, com mais princípios… enfim, espalhadores de um chorrilho de autoelogios dissimulados que só traduzem arrogância e sobranceria.
Vão buscar o passado e reinterpretam-no, confundem o presente com o futuro e misturam tudo num pacote com gente imbecil, que são afinal os políticos locais, grupo ao qual, curiosamente, também pertencem.
Haja sensatez! Ninguém sobrevive sozinho, nem na vida nem na política.
Haja prudência! Um dia o povo, que elege, farta-se de ser qualificado como burro pelas suas escolhas!
E, no mínimo, haja elegância! Como dizia Winston Churchill, até quando se quer matar um homem não custa nada ser educado!
Talvez conviesse fazer algumas reflexões e pensar com objetividade e ponderação no que as pessoas esperam do serviço dos políticos e de como é que esse exercício pode melhorar as suas vidas.
E talvez conviesse, também, ler alguns livros. Às vezes a teoria ajuda a moldar os comportamentos e suporta, de forma mais correta e assertiva, as atitudes.
A propósito da guerra e da política, Churchill também dizia que na guerra, a pessoa só pode ser morta uma vez, mas, na política, pode ser diversas vezes. É verdade! A morte na política não é definitiva. Mas os resultados eleitorais, sobretudo quando se anseiam muito, às vezes podem surpreender marcando o futuro próximo de quem os ambiciona e, assim, serem definitivamente determinantes.
A propósito também, e a quem verdadeiramente interessar, saiu há pouco tempo um livro de Luis Paixão Martins sobre Como perder uma eleição. Vale a pena ler!