O custo do Passe para Lisboa para os utentes das Comunidades Intermunicipal do Médio Tejo e Lezíria irão baixar o preço em cerca de 40% e deverá ser anunciado esta segunda-feira em conferência de Imprensa da CIMT e nas terça-feira pelos municípios, informaram Miguel Pombeiro, Secretário executivo da CIMT e António Torres 1º Secretário da CIMLT, numa Sessão Pública sobre Transportes e Mobilidade fora das Áreas Metropolitanas, organizado pelo Bloco de Esquerda, este sábado, no Entroncamento.
Segundo Miguel Pombeiro a partir de 1 de Abril os utentes do Entroncamento que pagavam de comboio até Santa Apolónia 216 euros a que juntavam 36,70 € pelo passe L1 para a cidade de Lisboa, que somava 252 €, poderão adquirir o Navegante Metropolitano por 40 € de Vila Franca de Xira para Lisboa e que inclui as deslocações na cidade, mais o passe do Entroncamento para Vila Franca de Xira que lhe custa 164 €, que representa uma poupança de cerca de 50 €., válido quer para comboios regionais quer inter-regionais. Mas a partir de dia 1 de maio, se tudo correr bem, como refere Miguel Pombeiro, o passe Entroncamento – Vila Franca de Xira passará a custar 138 €, o que corresponde a uma redução de 45 %.
A Sessão decorreu no auditório da Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima e contou com a presença para além dos secretários executivos das Comunidades Intermunicipais da Lezíria e do Médio Tejo, António Torres e Miguel Pombeiro, respetivamente, de Helder de Sousa deputado do Bloco de Esquerda, Fernando Nunes da Silva, técnico de transportes do Instituto Superior Técnico e de Carlos Matias, deputado do BE e autarca no Entroncamento, que encerrou a sessão.
Carlos Matias, que encerrou a sessão ao fim de três horas, salientou a importância que tem para a população do médio Tejo e da Lezíria a redução do custo do passe de transporte, ou seja o alargamento do passe social a esta zona “reivindicação dos municípios da região há vários anos”, referindo ainda que o governo não esperava a dinâmica que se criou a partir das Comunidades Intermunicipais e a pressão que foi colocada pelas autarquias e depois pelas populações”.