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A CP anunciou esta sexta-feira em comunicado que “terminou a reestruturação no âmbito do processo de fusão por incorporação da EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário na CP – Comboios de Portugal, dando cumprimento ao estabelecido na Resolução do Concelho de Ministros nº 110/2019”.

Segundo a empresa “A fusão por incorporação da EMEF na CP tem como objetivo eliminar redundâncias e condicionalismos decorrentes da anterior tipologia de gestão, de modo a otimizar os recursos e melhorar a articulação entre ambas as partes, numa operação que resulta numa redução de custos da ordem dos 1,2 milhões de euros por ano, de acordo com as conclusões dos estudos efetuados”.

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Esta fusão e reestruturação foi suportada por estudos efetuados por grupos de trabalho da CP e da EMEF, com colaboração da Parpública e de consultores de referência. Os estudos de viabilidade apontam para que o resultado desta operação de fusão e reestruturação permita a poupança significativa referida anteriormente a que acresce ainda o aumento da eficiência dos processos

A reestruturação agora terminada atribuiu cargos de responsabilidade que visam gerir uma empresa com quase quatro mil pessoas, dispersas geograficamente, com responsabilidades e subespecialidades distintas, como, operações, comercial, marketing, segurança de pessoas e bens, segurança da circulação, manutenção de material circulante, engenharia, sistemas de informação, manutenção de instalações, financeira, pessoal, jurídico, qualidade, higiene e segurança no trabalho, ambiente, responsabilidade social, compras, logística, planeamento estratégico, inovação, gestão de ativos, auditoria, risco, relações institucionais, relações internacionais, entre outras.

Finalizada a reestruturação da empresa, a CP reduz em 46% o número de diretores. Os 69 diretores existentes na soma das duas estruturas anteriores (CP e EMEF) passam para 37 na nova configuração orgânica.  Em média, passa a existir 1 diretor por cada 100 trabalhadores;

O número total de chefias e de funções de responsabilidade diminui, apesar de terem sido criadas novas áreas funcionais e das atividades anteriores da CP e da EMEF serem complementares.

“É do conhecimento público que tanto a CP como a EMEF operavam com significativas carências de pessoal. Esta fusão, para além de aumentar a eficiência, permite eliminar redundâncias e libertar quadros técnicos para a execução de outras tarefas, reduzindo as necessidades de pessoal no grupo CP”, afirma a empresa, referindo que “As alterações introduzidas ganham uma maior importância se tivermos em consideração que a CP é o maior operador de transporte terrestre de passageiros em Portugal, com uma operação desenvolvida 24 horas por dia e 365 dias por ano, de elevada complexidade e exigência”.

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